vens olhar-me nas palavras que deixo reclinando perguntas nas reticências que lês.
calças os sentidos nas emoções descalçando dúvidas nas certezas que imaginas.
na ilusão que remedeias, há começos que bordas na angustia do despertar fazendo deles procuras no ajuste do que teces.
sei dos dias mínguos em que esfarrapas procuras nos anseios que o corpo turbulenta.
sei de tudo.
dos inventos perspicazes, das lonjuras que mendigas nos àquens desejados;
dos cristais que flutuam no choro de tantos pensamentos...
vens olhar-me nas palavras que deixo...
...porque sou a história, o morto - vivo, a causa presente, a tua memória!
Talvez, a história, mas nunca um morto-vivo.
ResponderEliminarO ícone que perpétua e o olham como uma fonte,a causa-presente e a memória de todos.
A vida ensina-nos com o passar dos anos.
Uns engrandecem-se, engrandecendo os outros e é destes que a história, a vida, o quotidiano, sublima.
Uma óptima semana.
A memória, a história, o presente...s im... morto-vivo, nunca!!
ResponderEliminarEu olho-o nas palavras e cada vez mais as minhas dúvidas se dissipam... é de facto, um excelente escritor!
Palavras suaves, mas que marcam
Frases curtas, mas de significado intenso...
Belo post!
Xi-coração
vim agradecer a sua visita ao meu blog.
ResponderEliminare sim, não há nada melhor do que um bom amigo.
obrigado.
tem um bom blog.
tenha um bom dia e uma boa semana.
Definitivamente elejo-te o "meu" poeta! Ninguém como tu dá vida às palavras. Contigo as palavras ganham força no incomum da prosa ou da poesia. Uma vez mais, muitos parabéns! Um beijo com votos de saúde, felicidades e que continuis a brindar-nos com o teu enormissimo talento.
ResponderEliminarobrigada pela visita, venho retribuir e passear um pouco aqui pelo seu cantinho. Ora pois, é pelas diferenças que luto, ao escrever histórias para crianças que nos ensinam a amar o que é diferente. A primeira vai ser lançada em outubro, pela editora Papiro.
ResponderEliminarUm abraço,
Sónia
A visita eu agradeço, mas mais ainda o que me proporciona ler...Um BJ
ResponderEliminara importância da memória... A persistência da memória diria (ou pintaria) o Dali!
ResponderEliminar:))
Gostei de aqui estar ...prometo voltar com mais tempo....afinal estou em falha consigo , que costuma aparecer no meu canto...
ResponderEliminarbjs e obrigada !!
Até breve...prometo ...
não te conheço há muito tempo. mas acho que podes ser memória, causa presente, história....
ResponderEliminar.... mas morto-vivo não!
Viva Sr.João,passei por aqui,li e reli...e fiquei com a nitida sensação que o SENTIR nestas palavras é próprio de quem remenda sentimentos.Eu interpretei correctamente?
ResponderEliminarUm abraço Sr.João
A maneira extraordinária de usar meras palavras de forma tão eloquente e melodiosa, que deixo de tentar sequer entender o significado, e fico quase que paralisada no encadeamento das frases que estão no seu post...
ResponderEliminarÉ algo que me faz reler e voltar novamente a ler, para que no meio de cada leitura consiga abstrair-me da ligação de cada frase para tentar descobrir o seu conteúdo!!
Perdoai-me pela falta de entender o conteúdo...mas não quero...prefiro perder-me na melodia da sua escrita!!!!!
Muito obrigada!!!!!
Querido amigo,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas tuas palavras sempre que me visitas e pela atenção que te merece o meu blog.
Nem todos o apreciam, por isso as visitas não abundam (ou os comentários...)
Aquilo que aqui fazes também é de extrema importancia. Quem me dera saber "POEMAR" porque adoro poesia mas não a consigo fazer, tenho sempre que recorrer à de outros para expressar o que sinto.
Um belo texto poético que nos enche de prazer ler e reler.
ResponderEliminarBjs
TD
belíssima escrita a Sua.
ResponderEliminareste me parece um canto triste, de vontades talvez por realizar...a dificuldade no desapego...
"dos inventos perspicazes, das lonjuras que mendigas nos àquens desejados"
e acho que também percebo bem o quer dizer com "morto-vivo" esses são os piores lutos...
(se calhar estou a baralhar tudo!)
adorei o poema!
boa semana
um sorriso :)
Poetizar
ResponderEliminaré sempre amar as palavras.
Lindo poema
bjs.
JU Gioli
Um apaixonante poema.
ResponderEliminarTem um maravilhoso blog prometo voltar.
Obrigada por ter visitado o meu, é uma honra.
Volte sempre. :D
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaríssimo poeta.
ResponderEliminarTeu poema me remete a uma percepção onde a "onisciência" do "Eu" parece sobrevoar as paragens setimentais do ser amado. De fato, um mistério. Um mar revolto em energia - palavras fortes de uma consciência que amou, ou que ainda permanece amando.
Faço questão que leias meus versos... Poeta dileto!
Beijos de uma poeta.
Venho olhar-te nas palavras que deixas...
ResponderEliminarUm abraço.
Obrigada POETA. Cada vez me sinto melhor por aqui...
ResponderEliminarA forma como escreve, simples e profunda ao mesmo tempo, as palavras que nos tocam e surgem suavemente. Tanto talento!
Parece-me um poema triste, talvez... Gostei muito, muito.
Um abraço e uma boa semana :)
É um privilégio ler um poema tão bonito.
ResponderEliminarSou um homem mais completo depois de ter aportado neste espaço de arte!
Abraço de admiração
Lindo, João!
ResponderEliminarExpressas de forma ampla sentimentos nem sempre fáceis de se traduzir com palavras.
Beijos pra ti!
Serás a história...
ResponderEliminarCom coisas tão bonitas que deixas escritas.....
Boas memórias serão....
Morto vivo....não.
Beijos
Assim é que eu gosto. Bons programas.
ResponderEliminarAs minhas cordiais saudações.
Sempre muito lindo,seus textos demonstram a capacidade harmoniosa de se expressar!
ResponderEliminarUauuuu !!! deixas-te-me emocionada !
ResponderEliminarbjkasss
Nossa!...Quanta emoção! Meus parabéns e um beijo nesse delicado coração.
ResponderEliminarQuerido poeta. Passei para deixar um abraço e agradecer a visita e o comentário. Saiba que eu te admiro como ser humano, artista e poeta. Nenhuma divergência artística poderá comprometer o que deixo fluir em minha alma por você. De toda forma, apreciei o comentário - são impressões estéticas de um grande poeta.
ResponderEliminarUm bjo.
Luz e vida!
Subscrevo todo o apreço que lhe é dedicado. Você é um artista, um ser de rara sensibilidade. Abraço
ResponderEliminarPassei para ler e deixar um beijinho meu amigo :)
ResponderEliminarTalvez por elas serem mais que nossas amigas: Que palavras!
ResponderEliminarUm Beijinho*
Os poetas sabem de tudo! E o que não sabem, fingem que sabem...
ResponderEliminarBela a música, também!
Regresso aos poucos. Ainda não para ler os vossos postos, apenas para deixar um abraço e um obrigada
ResponderEliminarpelo vosso carinho
Muito fascinada com este poema que ficou a tocar no meu presente e a guardar já vez na minha memória.
ResponderEliminarMV
Estou retribuindo a sua visita...
ResponderEliminarMemorias sim, morto-vivo, nunca!
beijos
Morto vivo não... ninguém anda morto em vida... Não a podemos deixar passar por nós...
ResponderEliminarFica bem
Simples, bonito e profundo.
ResponderEliminarO jogo das palavras é notável!
E é tão bom ter/ser memória!
...E mais uma vez, entrou na alma...e arrepiou a pele.
ResponderEliminar****
E assim se escreve maravilhosamente...beijos.
ResponderEliminarViva Caro João Videira Santos,
ResponderEliminarmuito agradeço a sua visita e espero que volte ao Ecos e Comentários onde por vezes a poesia da vida em Alcobaça é cerceada pelas incongruências que os politicos locais cultivam na governação desta terra cujo o amor nos une. Eu nasci em Alcobaça mas vivi quase sempre em Lisboa e mais de dez anos fora de Portugal.
Apesar de a poesia ser uma das mais súblimes formas de expressar emoções e ela começar onde o discurso científico termina, a verdade é que tenho alguma animosidade contra esta súblime forma de arte e por uma simples razão: quando era pequeno e estudava a instrução primária tive um professor na quarta classe que obrigava os alunos a decorarem todas as poesias que surgiam no livro de leitura e obrigava-os a declamá-las em aula. Qualquer erro à nao memorização de uma parte da poesia em questão, quando era declamada em aula, esse simples facto era motivo de castigo fisico além de proibição de usufruir do tempo de ocio que as aulas permitiam.Um verdadeiro trauma para as crianças. No entanto reconheço na palavra expressa em forma de poesia uma sublime maneira de expressão .
irei de imediato fazr um link no meu blog para o seu.
Cordialmente
António Delgado
um poema muito bem conseguido.
ResponderEliminara foto acompanha muito bem.
beij
são as suas palavras que olho e me deliciam Poeta
ResponderEliminarficam em mim anseios que flutuam como "palavras de cristal"
olho e embriagada por elas vou
um belo poema que nos deixas
um abraço meu
lena
Muito parabéns pelo poema.
ResponderEliminarComo é possível escrever assim?
ResponderEliminarQuero este poema aprender
Não.
Quero apenas senti-lo
Observá-lo e tocá-lo
Para nele me perder
Algo me diz que isto é um Blog de alguém que eu já deveria conhecer. Se assim for, resta-me dizer: mais vale tarde do que nunca, pois nunca se lamenta aquilo que não se descobre.
E agora vou mesmo de férias!
Ouvi de bem longe este convite, e a saudade conduziu-me até aqui. Li e como sempre amei teus textos. Volta logo, fazes muita falta e a saudade é grande. Beijinhos, Rosinha
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