quinta-feira, 20 de novembro de 2008

uivam os medos



uivam os medos no insonoro medo que teatraliza o receio…

dante sorri por detrás das máscaras…

flácido, velho, o infinito aproxima-se na delinquência da distância…

quantos bálsamos de apelo curam a dor,
a ausência que glorifica os espaços…

é neles que as trevas alimentam o desespero,
os vazios indefinidos da forma,
os traços longuílíneos que distorcem a sombra…

uivam os medos no insonoro medo,
cai o pano na comédia divina do espanto…

42 comentários:

  1. São tantos os medos que uivam...
    Que mesmo não se fazendo ouvir, deixam o contorno de seu eco...

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  2. Me emociona ver como eres cápaz de expresar tanto con tan poco, me gusta mucho lo que transmites....
    Un beso grande amigo

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  3. Um poeta maior, um poeta com uma dialéctica diferente. Vir aqui é ler sempre algo de diferente e de bom. Abraço de admiração.

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  4. Olá boa tarde,
    Como sempre gostei...
    Beijocas,
    Paula

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  5. Hacía tiempo que no pasaba a visitarte. Tus palabras me llegan aunque no hablemos el mismo idioma.
    En realidad no importa el idioma cuando la palabra es bella.

    Un beso

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  6. ...os medos!
    Os medos que se realizam e nos deixam tristes...

    É um lindo poema, João!


    Felicidades!

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  7. Poeta,
    São tantos os medos e tão diversos...
    Gosto demasiado desta sua simplicidade, consegue dizer tanto com tão pouco... A imagem também foi bem escolhida. Mais uma vez, o azul é a cor do plano de fundo.
    Fique bem João.

    Muitas emoções e sorrisos para si :))

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  8. Escutar os medos, se , mas pôr-lhes em a seu lugar tambem, quero dizer, que o medo é bom em a sua justa medida, mas sempre com a valentia de saber o controlar.

    Gostei da poesia, é raro encontrar poesias que não sejam de amor e esta é gira.

    Um beijo e até cedo

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  9. Não sei se o medo uiva. Não gosto de ter medo

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  10. Olá Caro João

    É sempre difícil traduzir em palavras o sentimento do medo, mas no "insonoro medo" o uivo ganha forma, substancializa-se, irmana medos irracionais com medos bem concretos.

    Um abraço de amizade,
    Isabel

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  11. Uivam os medos às vezes tão silenciosamente... Um excelente poema. Um abraço.

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  12. "os vazios indefinidos da forma"

    gostei muito,
    voltarei aqui mais vezes.
    um beijo.

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  13. senhor poeta, repito: senhor poeta!
    :))

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  14. Medos.... Nem com máscaras, nem com gritos conseguimos vence-los

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  15. Se uivam!...........
    Deixo uma abraço e votos de uma boa semana

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  16. Andam por aí uns lobos a uivar e espalhar ventos de receios, é certo, mas nada tem com este lindíssimo poema, tão cheio de intensidade poética! Boa semana com tudo de bom.

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  17. Oi João, obrigada pelas suas doces palavras em meu blog, hoje não estou em um dia muito bom e sou muito transparente com relação aos meus sentimentos. Peço desculpas!Adorei o seu blog e gostaria de lhe pedir permissão para colocá-lo entre os meus blogs favoritos.
    Um grande abraço!!
    Cláudia

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  18. São tempos de muitos medos,sim, mas ditos desse modo poético e belo até ganhamos força para os enfrentar...

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  19. los miedos eternos compañeros de nuestras vidas
    saluditos

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  20. Amigo seu poema me fez temer menos o medo , parece incrível? mas é a pura verdade .Abraços fraternos.

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  21. Bem...entrei pela noite na imensidão da escuridão... ouvi os uivos mas os medos esses... fechei-os no meu coração...
    Belo poema... adorei

    (*)

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  22. Belo poema o sentido por aqui...
    Obrigada pela visita ao olharde perto e pelo simpático comentário.
    Voltarei para ver com outro olhar...com mais tempo!

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  23. São tantos os medos e nem sempre dizem nada.Abraço dos Açores

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  24. Agradecido por visitar meu blog ainda mais de uma pessoa ilustre de além dos mares. Portugual é um país que me fascina e espero ainda realizar o sonho de conhecê-lo. Coloquei um link em meu blog para sempre que possível visitá-lo. Um abraço

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  25. Cheguei aqui através do blog da Claudia e me encantei com sua veia poética. "... é neles (nos espaços) que as trevas alimentam o desespero" ... Muito profundo e verdadeiro. voltarei sempre. Fica o convite para uma visita ao meu humilde espaço. Um abraço!

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  26. ...e como uivam os medos...
    São sempre belas as tuas palavras, João!
    Um beijo com carinho.

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  27. Um belissímo poema. Um poema que nos perspectiva Dante e a sua "Divina comédia". Parabéns.

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  28. Olá meu estimado amigo!
    Que lindo poema.
    Muito inspirador, profundo e verdadeiro...
    Parabéns , amigo.
    Uma semana abençoada para tí.
    Mil estrelinhas em seus caminhos.
    Sua amiga do lado de cá.
    Regina Coeli

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  29. Poesia com corpo e alma, poesia que faz deste blog um dos meus preferidos.
    Volto sempre com prazer e curiosidade.
    Beijinho

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  30. Venha conhecer os meus tios.

    Muito obrigada pela atenção.

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  31. Que pena ainda existirem medos a uivar!
    Tudo de bom.

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  32. Paso a saludarte y a ver tu estupendo espacio.
    Si no te importa volveré.
    Besos.

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  33. Os medos!...
    Eu tento afastar os meus...

    Beijinho

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  34. Hola Joao: Agradezco mucho tu visita y lamento no saber portugués para poder leer tus escritos. El proximo domingo viene mi yarno a comer que sabe portugués también con el español pues su padre es portugúes y vive en Cascaes, a si que él me leera algo de lo que escribes que seguro será bueno. Yo visito con cierta frecuencia Portugal y me gusta mucho mis hijos tienen piso en Estoril.
    Un cordial saludo

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  35. Amigo venho convidá-lo a participar na minha inauguração do meu blog sobre o Natal, apareça e leve um presente pode levar o que mais gostar.
    Beijinhos
    Manuela

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  36. O medo é o maior de nossos inimigos e quando ele uiva dentro da nossa alma, estremece-nos a essência.
    Adorei o poema!
    Grande abraço

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  37. Fantásticas palavras.
    Obrigada pela visita
    Abraços,
    Cris

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  38. Dante deve ter se retorcido...parábens pelo belíssimo texto!

    Abraço,

    Rafael

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