uivam os medos no insonoro medo que teatraliza o receio…
dante sorri por detrás das máscaras…
flácido, velho, o infinito aproxima-se na delinquência da distância…
quantos bálsamos de apelo curam a dor,
a ausência que glorifica os espaços…
é neles que as trevas alimentam o desespero,
os vazios indefinidos da forma,
os traços longuílíneos que distorcem a sombra…
uivam os medos no insonoro medo,
cai o pano na comédia divina do espanto…
São tantos os medos que uivam...
ResponderEliminarQue mesmo não se fazendo ouvir, deixam o contorno de seu eco...
Me emociona ver como eres cápaz de expresar tanto con tan poco, me gusta mucho lo que transmites....
ResponderEliminarUn beso grande amigo
Concordo. Uivam os medos. Beijos.
ResponderEliminarUm poeta maior, um poeta com uma dialéctica diferente. Vir aqui é ler sempre algo de diferente e de bom. Abraço de admiração.
ResponderEliminarOlá boa tarde,
ResponderEliminarComo sempre gostei...
Beijocas,
Paula
Hacía tiempo que no pasaba a visitarte. Tus palabras me llegan aunque no hablemos el mismo idioma.
ResponderEliminarEn realidad no importa el idioma cuando la palabra es bella.
Un beso
...os medos!
ResponderEliminarOs medos que se realizam e nos deixam tristes...
É um lindo poema, João!
Felicidades!
Poeta,
ResponderEliminarSão tantos os medos e tão diversos...
Gosto demasiado desta sua simplicidade, consegue dizer tanto com tão pouco... A imagem também foi bem escolhida. Mais uma vez, o azul é a cor do plano de fundo.
Fique bem João.
Muitas emoções e sorrisos para si :))
Escutar os medos, se , mas pôr-lhes em a seu lugar tambem, quero dizer, que o medo é bom em a sua justa medida, mas sempre com a valentia de saber o controlar.
ResponderEliminarGostei da poesia, é raro encontrar poesias que não sejam de amor e esta é gira.
Um beijo e até cedo
que versos tao enigmaticos.
ResponderEliminarcumprimentos
Não sei se o medo uiva. Não gosto de ter medo
ResponderEliminarOlá Caro João
ResponderEliminarÉ sempre difícil traduzir em palavras o sentimento do medo, mas no "insonoro medo" o uivo ganha forma, substancializa-se, irmana medos irracionais com medos bem concretos.
Um abraço de amizade,
Isabel
OLá,
ResponderEliminarSimplesmente lindo!!
Abraço
Uivam os medos às vezes tão silenciosamente... Um excelente poema. Um abraço.
ResponderEliminar"os vazios indefinidos da forma"
ResponderEliminargostei muito,
voltarei aqui mais vezes.
um beijo.
senhor poeta, repito: senhor poeta!
ResponderEliminar:))
Medos.... Nem com máscaras, nem com gritos conseguimos vence-los
ResponderEliminarSe uivam!...........
ResponderEliminarDeixo uma abraço e votos de uma boa semana
Andam por aí uns lobos a uivar e espalhar ventos de receios, é certo, mas nada tem com este lindíssimo poema, tão cheio de intensidade poética! Boa semana com tudo de bom.
ResponderEliminarOi João, obrigada pelas suas doces palavras em meu blog, hoje não estou em um dia muito bom e sou muito transparente com relação aos meus sentimentos. Peço desculpas!Adorei o seu blog e gostaria de lhe pedir permissão para colocá-lo entre os meus blogs favoritos.
ResponderEliminarUm grande abraço!!
Cláudia
São tempos de muitos medos,sim, mas ditos desse modo poético e belo até ganhamos força para os enfrentar...
ResponderEliminarlos miedos eternos compañeros de nuestras vidas
ResponderEliminarsaluditos
Amigo seu poema me fez temer menos o medo , parece incrível? mas é a pura verdade .Abraços fraternos.
ResponderEliminarBem...entrei pela noite na imensidão da escuridão... ouvi os uivos mas os medos esses... fechei-os no meu coração...
ResponderEliminarBelo poema... adorei
(*)
Belo poema o sentido por aqui...
ResponderEliminarObrigada pela visita ao olharde perto e pelo simpático comentário.
Voltarei para ver com outro olhar...com mais tempo!
São tantos os medos e nem sempre dizem nada.Abraço dos Açores
ResponderEliminarAgradecido por visitar meu blog ainda mais de uma pessoa ilustre de além dos mares. Portugual é um país que me fascina e espero ainda realizar o sonho de conhecê-lo. Coloquei um link em meu blog para sempre que possível visitá-lo. Um abraço
ResponderEliminarCheguei aqui através do blog da Claudia e me encantei com sua veia poética. "... é neles (nos espaços) que as trevas alimentam o desespero" ... Muito profundo e verdadeiro. voltarei sempre. Fica o convite para uma visita ao meu humilde espaço. Um abraço!
ResponderEliminar...e como uivam os medos...
ResponderEliminarSão sempre belas as tuas palavras, João!
Um beijo com carinho.
Um belissímo poema. Um poema que nos perspectiva Dante e a sua "Divina comédia". Parabéns.
ResponderEliminarOlá meu estimado amigo!
ResponderEliminarQue lindo poema.
Muito inspirador, profundo e verdadeiro...
Parabéns , amigo.
Uma semana abençoada para tí.
Mil estrelinhas em seus caminhos.
Sua amiga do lado de cá.
Regina Coeli
Poesia com corpo e alma, poesia que faz deste blog um dos meus preferidos.
ResponderEliminarVolto sempre com prazer e curiosidade.
Beijinho
Venha conhecer os meus tios.
ResponderEliminarMuito obrigada pela atenção.
Que pena ainda existirem medos a uivar!
ResponderEliminarTudo de bom.
Paso a saludarte y a ver tu estupendo espacio.
ResponderEliminarSi no te importa volveré.
Besos.
Os medos!...
ResponderEliminarEu tento afastar os meus...
Beijinho
Uivam os medos que nos roem o medo...
ResponderEliminarHola Joao: Agradezco mucho tu visita y lamento no saber portugués para poder leer tus escritos. El proximo domingo viene mi yarno a comer que sabe portugués también con el español pues su padre es portugúes y vive en Cascaes, a si que él me leera algo de lo que escribes que seguro será bueno. Yo visito con cierta frecuencia Portugal y me gusta mucho mis hijos tienen piso en Estoril.
ResponderEliminarUn cordial saludo
Amigo venho convidá-lo a participar na minha inauguração do meu blog sobre o Natal, apareça e leve um presente pode levar o que mais gostar.
ResponderEliminarBeijinhos
Manuela
O medo é o maior de nossos inimigos e quando ele uiva dentro da nossa alma, estremece-nos a essência.
ResponderEliminarAdorei o poema!
Grande abraço
Fantásticas palavras.
ResponderEliminarObrigada pela visita
Abraços,
Cris
Dante deve ter se retorcido...parábens pelo belíssimo texto!
ResponderEliminarAbraço,
Rafael