
...e os dias de joelhos esfolados
- na indiferença -
são mais que dor crucificada,
apatia que fére os excluídos...
...e o teu olhar no meu,
ferido pela pobreza,
é como um grito mudo,
a revolta na certeza...
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imagem de autor desconhecido.
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Extraordinário!Um poeta é, assim,homem de dádivas,de gritos de revolta,de sensibilidade extrema.Grande abraço e votos de bom ano.Que ele seja tão inspirativo como aqueles que o antecederam.
ResponderEliminarRevolta e sensibilidade neste belíssimo poema, que retrata o já nosso quotidiano.
ResponderEliminarBjs.
Grande poema,João.Parabéns.Bom ano.Beijo
ResponderEliminarSe a pobreza doi nos adultos, nas crianças torna-nos pequeninos perante olhares que falam com a boca fechada...
ResponderEliminarUm abraço
E cada dia somos mais...
ResponderEliminarUm abraço
O que mais dói é a indiferença dos "outros"!
ResponderEliminarbj
Um emocionado poema social que nos convida a refletir e a participar para devolver a alegria a estes rostinhos sofridos!
ResponderEliminarEstas crianças são os "Órfãos de pais vivos" de que falo num poema postado em meu blog...
Meus cumprimentos!