terça-feira, 3 de janeiro de 2012

pobreza


...e os dias de joelhos esfolados
- na indiferença -
são mais que dor crucificada,
apatia que fére os excluídos...

...e o teu olhar no meu,
ferido pela pobreza,
é como um grito mudo,
a revolta na certeza...

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imagem de autor desconhecido.

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7 comentários:

  1. Extraordinário!Um poeta é, assim,homem de dádivas,de gritos de revolta,de sensibilidade extrema.Grande abraço e votos de bom ano.Que ele seja tão inspirativo como aqueles que o antecederam.

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  2. Revolta e sensibilidade neste belíssimo poema, que retrata o já nosso quotidiano.

    Bjs.

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  3. Grande poema,João.Parabéns.Bom ano.Beijo

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  4. Se a pobreza doi nos adultos, nas crianças torna-nos pequeninos perante olhares que falam com a boca fechada...

    Um abraço

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  5. O que mais dói é a indiferença dos "outros"!
    bj

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  6. Um emocionado poema social que nos convida a refletir e a participar para devolver a alegria a estes rostinhos sofridos!
    Estas crianças são os "Órfãos de pais vivos" de que falo num poema postado em meu blog...
    Meus cumprimentos!

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