segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

vejo-te...


vejo-te no deambular do olhar onde a busca trespassa limites, esconsos da imaginação;

vejo-te no perpendicular do pensamento onde penduro a retrospectiva da vida e sangram tristezas;

vejo-te na dor que consome a alma e extasia a indiferença do sofrimento...

...do sofrimento em que me turvo e onde as palavras não remedeiam a existência e a neblina ofusca o dia e inquieta o rosto livido do desespero...

vejo-te, aqui e agora!


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9 comentários:

  1. Uma visão singular além de uma comtemplação inspirada nos sentimentos que nascem dentro do coração da gente.
    Parabéns.
    Abraços.

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  2. vejo-te, aqui e agora!

    amigo, isso é poesia! simples assim. bjus tere.

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  3. Vejo através da vidraça
    O que o tempo embaciou
    Será a nuvem que passa
    Ou o que a vida mudou.

    Adorei a foto. Beijos com carinho

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  4. O amor tem mesmo dessas coisas meu caro, ele aparece em nossas retinas em todos os lugares, ele não quer nem saber, só sabe se fazer presente, e nós ficamos a sonhar-lhe.

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  5. João,

    Por detrás dos nossos olhos criamos enormes adamastores que materializamos na alma em forma de busca interior, sofrimento ou clausura. Para o poeta essas são formas felizes de produzir poemas felizes, como este que nos presenteou. Parabéns pelo que vê.
    Beijo Cristina

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  6. OLÁ JOÃO, obrigada pelo comentário que me deixou,gostei de saber que também conheceu Ferreira de castro.
    Este poema, é triste, mas enche a alma, que ás vezes sangra de sofrimento e desespero......
    HELENA

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  7. Vejo-te assim simplesmente poeta! Muito bom! Parabéns, meu amigo! Beijos!

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