quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

IN confidências, o lançamento...

no passado sábado, em Lisboa, na Livraria Bulhosa de Entrecampos, foi lançado "IN confidências", o meu ultimo livro de poesia.
Eis algumas fotos que registam o evento


a mesa que presidiu ao lançamento, Rodrigo da Camara Borges das Edições Camara Borges, eu e Viriato Teles que leu o prefácio do livro da autoria da Professora Lucia Lima e falou sobre o autor




alguns aspecto da assistência

Cecilia Melo e Castro, declamando poemas de IN confidências...

o actor Luis Testa que tão bem teatralizou alguns dos poemas do livro


aguardando vez para que o livro fosse autografado

com Ana Maria Videira Santos, minha sobrinha e que seleccionou os poemas editados

velhos amigos do Vitória Clube de Lisboa, Ana e José Gonçalves, por si e pelo Clube da Picheleira não deixaram de estar presentes

amigo de longa data, fadista conceituado, artista plástico, Humberto Sotto Mayor não quiz deixar de assinalar a sua presença

o escritor e poeta António Paiva foi uma das muitas presenças ligadas à literatura

dez anos de idade e uma enorme curiosidade pelas artes, eis Bruna Pagani Costa, que fez questão de recitar um dos poemas do meu livro

...o registo do beijinho que troquei com a Bruna

com o artista plástico Jorge Aragão

um beijo da amiga Claudia Mendeiros

com a neta Maria Clara

o meu irmão Adalberto não podia faltar. Ao centro Carlos Almeida Rodrigues e Elvira Videira

...e o neto João veio comprar o livro do avô

entre outros, alguns elementos da familia Videira que estiveram presentes. Da esqª para a dtª Julia, Susana, Manuel e Elvira

com Maria da Conceição, Manuel Ferreira, Alexandrina e Maria Isabel. Elas, amigas de infância

em conversa com a artista plástica Rosário Lindengrun. O que eu gosto dela e do Francisco, seu marido, como amigos, como artistas...

com a fadista Luzia Comédias e o rockeiro Victor Queiroz (Carocha)

com o casal Carlos e Teresa Braz. Ele, um amigo da juventude e companheiro de inumeras "farras".

com Rodrigo Camara Borges, editor das Edições Camara Borges

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Quero agradecer a presença do publico e dos amigos no lançamento, as muitas mensagens de felicitação que recebi, às Edições Camara Borges; à Livraria Bulhosa de Entrecampos, Lisboa; à Professora Lucia Lima pelo seu prefácio e ainda por tão bem interiorizar e definir a minha escrita poética; ao Viriato Teles, amigo e credenciado autor e jornalista que leu o prefácio e apresentou o livro; à Professora Cecilia Melo e Castro e ao Actor Luis Testa que declamaram e teatralizaram alguns dos poemas editados; ao Francisco Lindengrun, ao Rodrigo Camara Borges, ao meu irmão Adalberto e aos anónimos que me fizeram chegar perto de um milhar de fotos e videos do evento.

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Agradeço os miminhos da Luzia Comédias (bombons) e da Ana Real (charutão)

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Neste post foram colocadas ao acaso, algumas das fotos recebidas.
Peço a compreensão de todos aqueles que gostariam de ver as suas fotos aqui editadas, mas, como compreenderão, face ao numero de pessoas presente, tal seria impossivel.

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domingo, 27 de novembro de 2011

a minha participação na 2ª Coletanea Poética do Guará / Brasilia

...e na passada sexta-feira, no Teatro do Guará, Guará, Brasilia, realizou-se o lançamento da 2ª Coletanea Poetica do Guará na qual, sendo o único autor português, participo a convite.
Pela impossibilidade de me deslocar a Brasilia (véspera do lançamento, em Lisboa, do meu livro "IN confidências ", fiz-me representar pelo meu amigo Fábio Dantas Melo.
Eis algumas fotos do evento.

Fabio com Vanessa, sua namorada à entrada do Teatro do Guará

Fábio Dantas Melo recebendo exemplares da Coletanea

Fábio com Adilson Cordeiro Didi impulsionador da Coletana

um grupo de poetas que participou na Coletanea e no seu lançamento.

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Quero agradecer a gentileza do convite que me foi feito e sobretudo ao meu amigo Fábio Dantas Melo, por me ter representado.
Igualmente agradeço as mensagens que recebi dos meus amigos de Brasilia.
Bem hajam!

Para o Fábio aquele grande e sentido abraço de amizade

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

dois novos livros...



**** No dia 25 de Novembro, sexta-feira, às 20.00 horas, no Teatro do Guará, Q 23 - Guará - Brasilia - DF - Brasil, apresentação da 2ª Coletânea Poética do Guará, na qual participo, como único português convidado. Devido à minha ausência, a minha representação neste evento será feita pelo meu amigo e igualmente autor Fábio José Dantas Melo.

**** No dia 26 de Novembro, sábado, às 16.30 horas, estarei presente na Livraria Bulhosa, Campo Grande, 10 B, junto a Entrecampos, Lisboa, no lançamento do meu novo livro de poesia "IN confidências".

A apresentação do livro será feita pelo jornalista Viriato Teles.

Lerão poemas a Profª Cecilia Melo e Castro e o actor Luis Testa.

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Em Brasilia, como em Lisboa, estão convidados para estes eventos
todos os amigos e os amantes de poesia

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

desarmo...



desarmo a nudez em teu corpo,
a espera
que as horas eternizam...

desarmo a nudez em teu corpo
e nele reconcilio
o fulgor.
o vibrante,
a dádiva,
os nossos confins...

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

enquanto as palavras se perdem...



enquanto as palavras se perdem na rotina
e o dia cresce no tamanho das horas,
deixa que o olhar voe
e poise
nas palavras que sofridas
o sentimento ditou...


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imagem de autor desconhecido

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

no dorso da palavra



no dorso da palavra
cavalgarei o desespero,
a insónia provocante,
o teu desejar…

…e quando o cansaço relinchar
no freio da impotência,
serei o corpo ousado,
o cumulo da paciência…

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

sei (das estações...)



sei dos outonos famintos
das raivas do verão,
das primaveras donzelas,
dos dolorosos invernos;

sei das quatro estações,
dos tempos renovados,
das falsas ilusões,
dos viveres trocados…


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foto de autor desconhecido

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

há uma lembrança...



há uma lembrança que insulta o esquecimento…

…que teima em gotejar
no ritmo da pulsação;

que rasga a emoção,
que violenta a memória,
que tem olhos
nos olhos da saudade…


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imagem de autor desconhecido

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

na mão àrida...



...e na mão àrida do nada
cansada de esperas,

soprarei o vazio
como quem grita o desespero,

a revolta dos silêncios,
os iludidos cansaços...


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sábado, 17 de setembro de 2011

tuas mãos erguidas em prece



...e as tuas mãos
erguidas em prece,

dedilhadas em oração,

são o vazio do todo
que em teu corpo arrefece...


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foto de autor desconhecido

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

lágrimas, sentimentos



as lágrimas são minhas,
os sentimentos são surdos.

só eu as sinto,
só eu os ouço.


in "Esquinas do Tempo"
edição Thesaurus - Brasilia - Brasil


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foto de autor desconhecido

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domingo, 21 de agosto de 2011

de que sóis vestes o olhar



...de que sóis vestes o olhar

quando extravasas o infinito

e na harpa dos dedos

desenhas o dia,

o vislumbre do alcance,

os olhos resignados...



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foto do autor

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

flua a tristeza...



flua a tristeza,
a lembrança que trago,
a ilusão fria e nua,
o sabor amargo…

…e se no amargo que é tanto,
este amargo continua
que fique o que é pranto,
a saudade que é tua…

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imagem de autor desconhecido

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...e afinal nada mais resta.


…e afinal, nada mais resta
desses momentos tresloucados
em que o clarim da alvorada
rompeu o riso da hipocrisia.

foram momentos lambidos
no pranto dos beijos cansados,
nos trémulos frios da paixão
quando loucos anseios
eram sinfonia no canto do dizer…

…e afinal, nada mais resta,
fica o amargo,
o rasgo serafinesco
da ousada grandeza
que o facto inspira
e a desilusão colhe
na antecipação do fim,
do principio iludido…

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imagem de autor desconhecido

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

perto e longe



perto e longe,
onde o incerto se repete,
a brisa do vento
sussurra o canto,
a dor do lamento,
a alegria do pranto...

perto e longe,
onde o dia
despe a luz,
o tempo da espera...

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imagem de autor desconhecido

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domingo, 10 de julho de 2011

pensando e escrevendo dentro do meu coração


Quando acordo só, descalço de emoções, elejo o dia como companheiro destemido das luzes que há em mim e vêm de ti.

...Como ante estreia do sol de inverno que aquece a flacidez da carne por volta das onze da manhã...

Depois de erguer a preguiça e levantar o corpo da horizontalidade descansada, penso em ti e no pensamento atrevido.

...Matando-me com o teu olhar, como se ele fossem balas de desejo e a vida parasse expectante do que possa acontecer.

De pé, olhando-me ensonado e olhos ramelosos, alongo os lábios e descubro o marfim dentário que a escova e o dentífrico vão ginasticar de alto a baixo.

Quando o duche me baptiza e o corpo é moldado pelas mãos da ensaboadela, estou pronto para a molha derradeira em que o prazer do duche é eternizado.

Barba, cabelo, desodorizante, água de colónia, tudo com a simetria do hábito sequenciado no ritmo do relógio, sincopado pela rádio que debita noticias na loucura dos ritmos matinais.

Quando por fim concluo o rito matinal, enfeito-me com os caprichos da sociedade e avanço para ela, ciente de que mecanizo o homem e hipoteco a frontalidade nos conceitos dum status que, falsamente, se diz vanguarda e que no íntimo escraviza o homem no conservadorismo da falsa nova retórica.


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

num naco de pão



...e num naco de pão
na esperança que te tome
nasceu a ilusão,
o pão da tua fome...


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imagem da internet
autor desconhecido

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ponto final



o medo dos vazios,
de todas as vírgulas,
é mais que silêncio,
mais que parágrafo,
é ponto final...

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Monstr'inhos 2005 - 2011" em exposição na Praia de Mira


Este o local da exposição, que pode ser vista até dia 26 de Junho, na Praia de Mira

O cartaz da exposição "Monstr'inhos 2005 - 2011" na entrada do Museu Etnográfico e Posto de Turismo

O Dr.Luis Miguel dos Santos Grego, Vereador da Cultura da Camara Municipal de Mira, segundo a contar da esquerda, inaugurando e apresentando a exposição



Alguns aspectos da inauguração

A alma do convite para expor em Mira, foi sem sombra de duvida Mestre Alcino, um homem de bem-fazer que passou grande parte da sua vida na faina da pesca. Ei-lo à esquerda desta foto, seguido pelo artista plástico local Mário Saburano, de mim e do Vereador da Cultura da Camara Municipal de Mira, Dr.Luis Miguel dos Santos Grego.

Sergio Domingues Marques, visitou a exposição, dando-me oportunidade de conhecer o seu excelente trabalho nas areas do desenho e do cartoon. Ele é sem duvida um jovem artista de que vamos ouvir falar no futuro, tal é a qualidade do seu trabalho.

Pela sua organização e colaboração na montagem da exposição quero registar o meu agradecimento à Martha Camarneira.

O meu obrigado ao designer Marco Custódio, pelo cartaz e convite que concebeu.

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Porque não tenho qualquer foto para registar a presença de quem tanto contribuíu para esta exposição, quero aqui deixar o meu MUITO OBRIGADO a Maria da Conceição Marques e Manuel Marques.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

"monst'rinhos 2005 - 2011"


Uma vez mais exponho trabalhos da série "Monstr'inhos".

Trata-se de alguns trabalhos a acrilico sobre papel Canson, realizados em Brasilia e Lisboa, entre 2005 e 2011 e que nada têm a ver com a pintura que normalmente exibo.

A exposição tem lugar no Posto de Turismo/Museu Etnográfico da Camara Municipal de Mira, na Praia de Mira.

Aqui fica o convite.

Se quiser, se tiver curiosidade, se estiver por perto, não deixe de ver.

Estarei na inauguração no próximo sábado, dia 4 de Junho, às 15.30 horas.

A exposição estará patente ao publico de 3ª feira a Domingo, até dia 26 de Junho.



Este é o cartaz da exposição


terça-feira, 24 de maio de 2011

o que dói...



o que dói não é a ausência,
mas sim, a sombra da tua imagem...

a sensação da espera,
a angustia do vazio,
a complementação dos olhares,
a ilusão dos orgasmos...

o que dói não é a ausência,
mas sim, o saber-te longe
quando tão perto, a sombra distorce
a linha do imaginário...


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imagem da internet
autor desconhecido

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terça-feira, 17 de maio de 2011

...e a verdade que se solta



...e a verdade que se solta
em cada palavra
é como um pássaro
- libertando-se -
no espaço em que vôa


segunda-feira, 9 de maio de 2011

o dia


o dia é uma viagem pelas horas
onde minutos se encontram
e segundos se apressam.

vinte e quatro horas.

horas, minutos, instantes,
soma do tempo
no tempo do dia.

o dia é uma viagem
pelo espaço.

começa pnde acaba,
acaba onde começa-



in "Esquinas do Tempo"
editora Thesaurus - Brasilia, 2005

domingo, 1 de maio de 2011

há dias em que...


há dias em que a ultima gota
da paciência
seca na expectativa
do alcançável;

que os dias findos
são a floresta incandescente
da lembrança;

que tudo passa na avidez,
que as palavras cortiçam;
que o homem na sua pequenez,
teima em ser enorme...

há dias e dias
todos amealham o tempo,
a luz retida da vida...


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imagem da internet
autor desconhecido

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

abril, maio...


Não são fáceis os tempos que correm.

O desemprego, a falta de trabalho, o desiquilibrio e a ruptura do sistema economico são mais do que razões para nos preocuparmos não só com o nosso futuro, mas, também, com o dos jovens.

Trinta e sete anos depois, comemorar o 25 de Abril e os valores que determinaram a revolução, continua a ser necessário para que a chama da esperança se mantenha acesa com querer e determinação.

Trinta e sete anos depois, da devolução da liberdade e da democracia ao povo, pesem as vicissitudes dum caminho de tantos escolhos, onde os recuos são constantes, temos de continuar a acreditar que a livre expressão do homem e a sua luta por uma sociedade mais fraterna e mais solidária, continuam a ser fim do seu objectivo.

Objectivo a concretizar por todos aqueles que dão o melhor de si em prol da sociedade e, consequentemente, pelo futuro do país que somos e a que temos orgulho de pertencer.

Trinta e sete anos depois, o 25 de Abril e os valores que ele encerra, continuam a ser um caminho a cumprir.

A liberdade conquistada foi meta que o povo ansiou e pela qual lutou duramente.

Uma luta de décadas que levou à prisão, ao desterro e à morte muitos patriotas.

Muitos deles ainda hoje nos esconsos do anonimato e teimosamente ignorados.

Se o 25 de Abril, teve como objectivo prioritário restaurar a liberdade e a democracia, outros fins estão, ainda, por alcançar.

É preciso que o Estado continuí a previligiar a educação, a saúde, o emprego, a cultura e o apoio aos desfavorecidos.

Perante o elevado numero de desempregados é urgente, uma politica de emprego que consolide a estabilidade de todos aqueles que procuram garantir a sua subsistência, o seu bem estar, a sua esperança no futuro.

Por outro lado, é preciso garantir que os nossos reformados e os nossos idosos tenham a segurança que lhes falta em termos de apoio à velhice, à doença e à melhoria das suas reformas.

Que o fim da sua vida tenha a dignidade e o respeito que merecem depois duma vida de trabalho e de privações.

Que sejam encontradas soluções para emprego dos nossos jovens a fim de que os melhores anos da sua vida não sejam passados na busca incessante de trabalho, na precaridade do trabalho quando o têm e na angustia permanente do que será o seu futuro.

Este ano, o 25 Abril ocorre com o nosso país em extremissimas dificuldades económicas e a solicitar a ajuda internacional.

Não é a primeira vez que isso acontece e sabemos bem o quanto essa ajuda vai determinar em termos de austeridade, do crescente numero de dificuldades a que vamos ficar sujeitos. Seguramente o desemprego aumentará, a idade da reforma será alterada, beneficios serão retirados aos trabalhadores, enfim um sem numero de alterações que irão prejudicar aqueles que no e pelo trabalho criam riqueza.

Uma situação que nos obriga a cerrar fileiras e a lutar para que o país saia da situação e da estagnação em que se encontra, por forma a que o amanhã dê mais certezas e menos incertezas aos portugueses e ao futuro de Portugal.

Somos um país de séculos, um pais onde a história nos conta tantos feitos e tantos sacrificios. Todos somos dignos desse passado e há que lutar por ele!

Temos que unir esforços e garantir que o nosso país é conforto para todos nós.

Com o 25 de Abril, surge o 1º de Maio.

Se uma data consagra a liberdade e a democracia, a outra consagra o Dia Mundial do Trabalhador.

Este ano, perante a situação económica do país, o desemprego e a precaridade de quem tem trabalho, é certo que as vozes se erguerão no clamor do protesto por melhores condições de vida, pelo emprego e contra as injustiças que grassam no mundo do trabalho e, em geral, na nossa sociedade.

É preciso que a comemoração destas datas seja feita na esperança e na determinação por melhores dias, pelo trabalho e emprego, por justiça no apoio social aos desempregados, aos reformados e pensionistas e aos mais necessitados.

Por Portugal e pela sua independência económica.

Viva! o 25 de Abril!
Viva! a Liberdade!
Viva! o 1º de Maio!
Vivam! os Trabalhadores!
Viva! Portugal!


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domingo, 10 de abril de 2011

...e esse sorriso


...e esse sorriso que se abre em leques de fantasia
tem o esplendor da alegria,
a essência primaveril
que guardas no olhar...

é esse olhar que ilumina a memória
e enche o vazio
dos gestos pensados...


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foto de autor desconhecido

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

mãe liberdade


quebrei as amarras
que me prendiam ao ventre
materno
e suspirei...

suspirei,
respirei
e chorei...

...pois não há liberdade
que não se suspire,
respire
e chore!

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foto de autor desconhecido

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segunda-feira, 28 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

dia mundial da poesia


Hoje é dia Mundial da Poesia.

Hoje, quero olhar atrás no tempo e recordar um poema que escrevi bem menino e que continua a ser a imagem do homem que olha ao seu redor e por força do que vê e sente, inspira-se e escreve.

Um poema que já aqui editei e que, hoje, quero recordar.

Um poema que tem sido amplamente divulgado e que continua a merecer os favores e a gentileza de quem o divulga e edita.

Hoje é dia Mundial da Poesia e hoje, precisamente, tenho presente tantos e tão bons poetas que li, conheci e outros com quem tive o previlégio de conviver.

Poderia transcrever aqui alguns dos poemas desses talentosos homens e mulheres, mas porque o tempo passa, o homem envelhece e o caminho do futuro se torna mais estreito, quero relembrar o poema que em menino escrevi e a que dei o título de "sou louco"

Sou louco.

Dizem para aí.

Eu sei.

Não corro,
não fujo,
não procuro
socorro.

Sou louco.

Dizem.

Chicoteiam as faces da alma
vazia de penumbra.

Sou louco.

Dizem.

Não emendo
na procura duma consolação,
não vivo
procurando a evasão
de esquecer
o que dizem.

Sou louco.

Dizem.

...Porque quero ter sombras na parede.

Sou tudo.

Uma besta – tudo neles,
que passam, riem, comentam e dizem:
- É louco!

Caminho mais só, sem dó deles.

...Mas louco sem loucura não é louco.

... E sinto desejo profundo, digo mesmo:
Louco é o Mundo que caminha a esmo!

domingo, 13 de março de 2011

todos os olhares...


todos os olhares
- dentro do teu -
são a fantasia
que curva a distância,
o infinito que perpetua
o sol
que neles amanhece...

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foto de autor desconhecido

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