as minhas penas choradas são a cruz do desalento,
a dor da carne chagada,
o infortúnio,
a incompreensão…
são a amargura,
o olhar triste,
a busca da lonjura…
12.03.2009
13.01h
pintura a óleo em tela, "olhar de João Videira Santos"
executada por Machado dos Santos
32 comentários:
Pois...
as dores, as penas, às vezes são o pão de cada dia...
Mas não se pode ficar mergulhado nelas!
Venho aqui muitas vezes e nunca comento.Hoje não resito e digo:As editoras andam cegas!
Abraço
Boa tarde,
Acho que me diz algo...
Beijo,
Paula
"Penas choradas",vi as penas molhadas, encharcadas, dificultando voos...
Triste, de muito sentimento.
abraços
Transmite algum desalento, o teu poema. Espero que seja apenas o poeta-fingidor a fingir que é dor...:))
Gostaria de saber quando estará por aqui, por terras brasileiras, mais precisamente Brasília. Gostaria muito de poder encontrá-lo, apenas para cumprimentá-lo. Um grande abraço.
Em tempo: a seleção musical está ótima.
Ao ler este seu poema me lembrei do fado..Lágrimas
" Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
E com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto
Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo
Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desepero
Que tenho de te nao ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chao
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorrar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegría
Me deixaria matar "
Gostei de lê-lo
Abraços
... a busca da lonjura!
Bom demais isso!
Agradeço a visita ao meu Grupo de Apoio.
rs
João, gostei mesmo! Penas quem as não tem?
Um beijinho
Gostei de te ler e de te ver...claro que sim. Nós estamos em uníssono. Muitos de nós ainda sentem o que escrevem...beijos.
A tela é simplesmente magnifica, muito expressiva, para já não falar nas palavras.
Um beijinho
Marina
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nas penas choradas
a depuração da mágoa...
na água do pranto,
o brilho da alma
passada a limpo.
O poema dispensa comentários!
Lindo, poeta...
Beijos!
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Lindo e triste.Mas tem uma musicalidade aqui...
Apareça por lá ,tenho novidades.
beijos e bom final de semana.
la pintura es preciosa mis felicitaciones al artista, y las palabras aunque tristes muy lindas
saluditos
Ola
vim aqui rever tudo
parabens pelos trabalhos e principalmente pela capacidade evidente em reunir amigos...
gostava que me deixasse uma opinião sincera acerca das minhas telas.
gostava saber o que pensa quando as vê...gostava de saber se serão elas capazes de transmitir alguma emoção.
votos de muitas felicidades
continuação de boa noite
Carla
João,
um belo 'olhar'! parabéns ao artista e ao modelo :)
das palavras, de tão sentidas, fico sem palavras.
um grande abraço e o meu sorriso (de sempre)
mariam
ah!sou uma 'nabiça', não conseguia levar as imagens!ma hoje conseguir divulgar a Expo lá no meu 'cantinho' :)
errata: 'mas hoje consegui' :)
Um poema com rara sensibilidade.Gostei muito,Deixo a minha admiração e o meu abraço.
Gostei muito do óleo que retrata tão bem o seu olhar!
O poema transmitiu-me tristezas, mágoas...recordações?Lindo mas triste.
Um beijo muito carinhoso.
sentido e belo. porque não dizer das penas, se elas existem? beijos
Penas que vamos guardando por el camino. Abrazos.
:))
Um lindo poema, com uma imagem maravilhosa, João.
Beijos e ótima semana
Um olhar que contém as penas choradas mas também a esperança e a alegria de viver.
Um abraço, amigo.
Um olhar triste, num poema melâncólico mas muito belo!
Beijinhos,
Ana Martins
Parece tristinho. Não esteja. A vida são dois dias e o ordenado são vinte e dois.
Muito boas tardes.
Poema lindo, em perfeita consonância com a pintura do "olhar de João Videira Santos", por Machado dos Santos.
Parabéns a ambos.
Palavras da vida sentida.
Nem todos as conseguem transformar em vida e viv~e-las.
Belo poema apesar de triste.
teu texto me emociona
abraços
maria aparecida torneros
do brasil
nossa, adorei sua visita tb ao meu blog. e vou curtir mais tua poesia e a veia artística, vou observar melhor teu trabalho...acho que comungamos da mesma sede de amor pela vida, não é? um beijo carinhoso
Maria Aparecida Torneros
A busca da lonjura na proximidade da palavra.
Arte pura!
Saudações
*__bonecadetrapos__*
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