…e as mãos,
num vazio de trabalho,
fecham-se com a raiva
de quem suplica côdeas
para que a fome aguente
e a sede não mate…
…e estas mãos que moldam a vida
com a incerteza de cada dia,
crispam-se de desespero
na solidão da agonia…
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* poesia, arte, prosa & opinião *
5 comentários:
A preocupação social de quem domina a palavra.Muito bom.Abraço.Martinho da Silva
Ana Gonçalves: Lindo como sempre, meu querido amigo. Os nossos abraços cheiinhos de carinho..
Helena Chainho: Parabéns João! Um abraço!
Isabel Saavedra: Gostei muito, João!
Ana Gonçalves: Amiga o João é um um ´GÉNIO!!!
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