quinta-feira, 19 de junho de 2008
(dobrando a raiva) sou...
dobro a raiva na curva do olhar,
fermento o silêncio, os vícios,
as virtudes famintas...
desenho caricias, beijos solúveis,
verdades esquecidas, fomes saciadas...
sou o incêndio da lembrança, o ressuscitar comedido,
a mão guerreira, o berro igualitário...
sou breve, inútil, compacto,
clamor do desespero moribundo,
actor de um só acto,
poema que em ti inundo...
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12 comentários:
forte e belo o poema que inundas...
abraço
luísa
Direi tão só e apenas: Excelente poema! Você e as suas palavras fortes esmagam a vulgaridade do que se escreve por aí. Um grande abraço de parabéns. Continuí.
gostei de ler.te
jocas maradas de sentires
lindo!
também eu me sinto às vezes
"breve...inútil...compacta"
perante o que vejo, leio, escuto d`algumas notícias deste mundo...
um sorriso :)
Felizmente há luar!
A raiva que não é contida como se transforma.
A transmutação é a verdade dum ser verdadeiro.
Por isso é que pode e deve existir um actor dum acto só.
Profundo e belo ...
Olá,
Belo poema...profundo, sentido...um momento de pranto...
Beijo
singularidade
Não me canso de ler a tua poesia. Sem sombra de dúvida, do melhor que se edita na net. És um poeta que prestigia todos aqueles que o foram e são.Muitos parabéns! Beijos
Inútil é como me sinto neste mundo onde vive a minha sociedade, que parece que não a conheço já. Onde está o homem cuja palavra era como uma pedra sólida e não era preciso escrever contractos?
Gostei e quero mais deste blog, exposições quero saber todas as que hajam, se não estiver lá alguém irá para me contar.
Um abraço e até um destes dias por aí.
João: maravilhosa poesia...visitei o seu site e adorei1
Te encontrei no Recanto das Letras tbém.
Abraços carinhosos pra ti.
ó poeta, precisas de publicar os teus trabalhos.
Completamente rendida a esta fusão de palavras cúmplice de sensações únicas
Um abraço carinhoso*
Gostei. Muito!
Gosto dos seus poemas, simples mas arrebatadores! Com sentimento(s)!
1 Abraço.
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