sexta-feira, 24 de julho de 2009
eus introspectivos...
uma dedada na mágoa, um sorriso na tristeza,
o tempo cortando quietudes…
nos segredos da mão, nos gestos fechados,
raivas contidas, forças do desespero…
na ressequida lembrança, na brecha irredutível,
as palavras doem, os gritos rasgam…
…um dia voarei e na distância do sonho,
na retina exausta, no infinito cinzento,
serei ressonância, assobio do tempo,
olhos dum só despertar…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
23 comentários:
Serás tudo isso num poema belíssimo, como este...beijos.
Um belissimo despertar de fora para dentro. Atenção infinita para lá de si próprio. Parabéns Papi. Está fantástico. Tua "prima" admiradora.
Cris
Que parte mais profunda e linda, João:
"na retina exausta,
no infinito cinzento"
Que seu final de semana seja de luz!
Rebeca
-
__________________________________
...que seja um vôo feliz e as lembranças distantes se façam realidade...
Sempre impecável em seus versos, João!
Beijos
__________________________________
Um lindo poema, impecável!
òtimo domingo
abraço
A beleza das palavras conjugada com a sensibilidade do poeta só poderia resultar num poema soberbo como este!
É sempre um prazer visitar o meu amigo, neste seu cantinho de tesouros.
Beijo
João,
Mais uma vez te esmeraste nos paradoxos e nas sinestesias ao juntares coisas e sentimentos tão díspares e tão pertinetes ao ser humano.
Até agora, fazes isso como pouquíssimos o conseguiram ,entretanto não com a singeleza com que o fazes.
Parabéns!
Um abraço,
Lúcia Lima
João,
como voce escreve bonito... Um belíssimo e sensivel poema. Obrigada!
Beijos e linda semana.
João, feliz com a realização deste projeto! Um grande viva a cultura e a beleza!!!
* Moro no RJ, mas se estiver na agenda do meu marido por este espaço de dias estar em Brasilia, com certeza estarei neste evento!
Grande beijo e parabéns!!!
Um excelente poema.
"uma dedada na mágoa,
um sorriso na tristeza,"
Que bom começo. Um beijo.
Lindissimas palavras... Como sempre!
Cá estou eu novamente a visita-lo e para deixar um grande beijo
Adorei a montagem, adorei a música e a letra.
Quando meu eu for suficientemente capaz, deixarei seguir sozinho. Mas, ele ainda caminha acompanhado, por segurança.
Abraços.
Lindo poema, sentidos aflorados por imagens magnificas.
E um final;
"…um dia voarei e na distância do sonho,
na retina exausta, no infinito cinzento,
serei ressonância, assobio do tempo,
olhos dum só despertar… "
Que despensa comentários...parabéns.
E assim que voar, voe alto, bem alto...
Porque lá em cima, ninguém terá coragem de te derrubar!
Beijos e boa semana!
Sntimientos que se expresan en bellas palabras.
João, bela belissima a tua poesia.Leio, volto a ler e na verdade és fantástico!Beijo poético de quem te lê com muito agrado!
Grande poeta e artista.Não faltarei na tua exposição em Brasilia.Bj
(...)"serei ressonância, assobio do tempo"(...)
E o que eu vi foi um menino assobiando, na liberdade de sua eterna meninice, porque eternidade é sempre criança...
bjs
Retribuindo sua passagem do Recanto das Letras. Mirian Martin
Bom vamos a ver se é desta. É que depois do pc vir da oficina, só por aqui andei umas horitas e foi-se a internet. Ou seja, primeiro tinha internet não tinha pc, e depois vice-versa. Como isto é um casal muito unido um não faz nada sem o outro e daí que eu tenha desaparecido de novo.
Neste belíssimo poema hoje já o é.
Um abraço
Ressonância...
assobio do tempo...
Gostei.
Um abraço
Estou a escutar "Como un Espiritu Alegre - Strauss" e lendo em seu blogue o que há de melhor. Nada simplesmente nada.
Renata Vasconcellos
Brasil
Belíssimo poema! gostei muito!
Muito bonito o poema.
Enviar um comentário