
rompo os horizontes no sublime da procura.
na raiva dos gestos congemino o vôo nos caminhos da imaginação.
sei o que sou, o que quero e para onde quero ir.
na ampla visão das minhas conjecturas, procuro com a cor,
a fusão dos tons, o inimaginável do concreto.
na pintura alcanço a liberdade a que me proponho e que sobrevive às agonias da criatividade.
sou no gesto que rompo, no final que alcanço, quem, dando forma à sua arte, procura ir mais além.
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texto que escrevi para Delfina Mendonça
para obra literária editada em Espanha sobre diversos pintores
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a foto deste post refere-se a pintura que me foi
oferecida pela artista.
trata-se de pintura a óleo sobre tela, sem título,
com as dimensões de 55 x 65 cm