segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

vejo-te...


vejo-te no deambular do olhar onde a busca trespassa limites, esconsos da imaginação;

vejo-te no perpendicular do pensamento onde penduro a retrospectiva da vida e sangram tristezas;

vejo-te na dor que consome a alma e extasia a indiferença do sofrimento...

...do sofrimento em que me turvo e onde as palavras não remedeiam a existência e a neblina ofusca o dia e inquieta o rosto livido do desespero...

vejo-te, aqui e agora!


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9 comentários:

Anónimo disse...

Uma visão singular além de uma comtemplação inspirada nos sentimentos que nascem dentro do coração da gente.
Parabéns.
Abraços.

Terê. disse...

vejo-te, aqui e agora!

amigo, isso é poesia! simples assim. bjus tere.

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Vim "aqui e agora" e gostei.

Saudações

MV

rosa-branca disse...

Vejo através da vidraça
O que o tempo embaciou
Será a nuvem que passa
Ou o que a vida mudou.

Adorei a foto. Beijos com carinho

Graça Pires disse...

Ver assim, com amor...
Um beijo.

Janaina Cruz disse...

O amor tem mesmo dessas coisas meu caro, ele aparece em nossas retinas em todos os lugares, ele não quer nem saber, só sabe se fazer presente, e nós ficamos a sonhar-lhe.

Paralelo Longe disse...

João,

Por detrás dos nossos olhos criamos enormes adamastores que materializamos na alma em forma de busca interior, sofrimento ou clausura. Para o poeta essas são formas felizes de produzir poemas felizes, como este que nos presenteou. Parabéns pelo que vê.
Beijo Cristina

HELENA AFONSO disse...

OLÁ JOÃO, obrigada pelo comentário que me deixou,gostei de saber que também conheceu Ferreira de castro.
Este poema, é triste, mas enche a alma, que ás vezes sangra de sofrimento e desespero......
HELENA

Ariadne disse...

Vejo-te assim simplesmente poeta! Muito bom! Parabéns, meu amigo! Beijos!