segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...e afinal nada mais resta.


…e afinal, nada mais resta
desses momentos tresloucados
em que o clarim da alvorada
rompeu o riso da hipocrisia.

foram momentos lambidos
no pranto dos beijos cansados,
nos trémulos frios da paixão
quando loucos anseios
eram sinfonia no canto do dizer…

…e afinal, nada mais resta,
fica o amargo,
o rasgo serafinesco
da ousada grandeza
que o facto inspira
e a desilusão colhe
na antecipação do fim,
do principio iludido…

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imagem de autor desconhecido

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4 comentários:

Terê. disse...

Hum, assim muito profundo, amei, bjinho terê.

Graça Pires disse...

Resta tanta coisa apetecida...
Um beijo.

Anónimo disse...

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...tudo passa nessa vida... As paixões, essas então, nem se fala...

Só não passa o seu talento ao escrever...


Beijos de luz!

Zélia

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Parapeito disse...

...Tudo vale a pena,enquanto dura...
Gostei...palavras que nos tocam
brisas doces*